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28.Set - A hora da Mulher
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A hora da Mulher

Para as mulheres só teve um único “IDE” de Jesus, justamente na manhã da Ressurreição quando Ele lhes confiou a missão: “Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galiléia, pois é lá que eles me verão” (Mt 28,10). Assim, Jesus as constituiu como as primeiras testemunhas da ressurreição e arautos da boa nova, “Mestras de mestres” como as define S. Gregório de Antioquia. Todos entendem que as “piedosas mulheres”, assim denominadas por uma certa condescendência masculina (sic Cantalamessa), são de fato “mães coragem” porque desafiaram o perigo que havia em demonstrar publicamente  o irrestrito apoio a um condenado à morte, permanecendo heroicamente unidas aos pés da Cruz. “Feliz aquele que não se escandaliza de Mim”(Lc 7,23).  Só elas podem dizer: “somos inocentes do sangue deste” (MT 27,24).   


Sempre surgiu a questão de por que fazer das mulheres as anunciadoras da ressurreição uma vez que o relato delas era pouco crível àquela época. Os autores antigos pensavam que a resposta seria por contraposição à primeira mulher pecadora, Eva. Mas, a verdade é outra segundo Cantalamessa: “elas foram as primeiras a ver o Ressuscitado porque haviam sido as últimas a abandoná-Lo morto (Mc 16,1)”. A força de muito amar e servir Jesus arrancou do coração de Deus a enorme graça e missão que se perpetua até hoje em cada mulher, ser anunciadora do Cristo Vivo.


Na escola de Maria, as mulheres foram as primeiras a assimilarem o verdadeiro espírito do Evangelho, amar e servir sem pedir nada em troca. Seguindo as razões do coração não se enganaram. O amor se traduz automaticamente em serviço, ao passo que a ciência e o conhecimento, em poder. São Paulo já percebera essa verdade quando escreveu: “A ciência incha, é o amor que edifica” (I Cor 8,1).


Hoje, num mundo dominado pelo imperativo tecnológico, há necessidade de se dar mais espaço  às “razões do coração” para que o homem possa sobreviver sem se desumanizar. Uma das idolatrias atuais é a do QI (coeficiente intelectual) ou QE (coeficiente emocional) que são mensuráveis por vários métodos, todavia o único coeficiente que salva e redime é o coeficiente do coração! A missão preponderante de cada mulher é amar e servir, e assim curar as feridas da alma.


A força da mulher não está no empoderamento como prega a enganadora e moderna cultura hedonista. A força da mulher está no exemplo de Maria, mulher humilde, silenciosa, orante, disposta a servir e amar incondicionalmente, que por irrestrita confiança em Deus deu seu SIM ao plano do Pai para sua vida pessoal e para a humanidade.  Que neste Ano Mariano, o Espírito Santo nos conduza ao conhecimento da nossa missão e Maria interceda pela confirmação do nosso Fiat.


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